7.5.06

Estripando-se

seres subversivos
separados do ventre
entrepostos ao tortuoso destino
a que não pertencemos

a tua perda
como alegoria aos meus seios disformes
tua presença
indiferente ao aleijado que vive em nossas utopias
a tua inocência
nas entranhas da poesia
em uma comitiva de fugacidade masturbatória

meu sexo, meu sexo, meu sexo, meu sexo, teu sexo!
(a volúpia da tua perversão escorrendo em meus sentidos)

devaneios, súplicas, consanguíneos!
estupro intelectual!

não existe romance
não existe cumplicidade
amor, (você) nunca existiu.

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