28.8.06

O cadafalso e os gritos de ódio

desfigura-se o suicídio
na alegoria de uma compreensão de genocídio
condena-se o ato
na covardia de um aroma sufocante

o impulso, a noite

ao silêncio,
o sal e a maré da juventude condenada
ao sopro obscuro da neblina de um cão

a lógica, a aurora

a calma
de teu ventre
pariste
ruídos
e têmporas - e limites

(tão próximo e distante da lápide)

serias indiferente
- adiantaria a anunciação?

senti-lo fraterno
senti-lo amável
- ou não senti-lo de modo algum?

ser purificado, abandonado
e espesso

a humanidade inteira
presencia e aplaude
- e gane

a vida vale a pena? crê-se em tal absurdo, ou melhor, valoriza-se tal absurdo.

leia "O Estrangeiro", do Albert Camus, e tire suas conclusões. (serão estúpidas, eu sei. mesmo assim.)

6.8.06

em processo de auto-mutilação externa.

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