10.7.06

(Re)produzindo-se cretinismo

uma sociedade excretória
uma incomunicabilidade de plantio
nascemos bastardos - morremos putos

sinto tuas vísceras,
alimento-me de teus excrementos
simulacro-te! vassalo-te! expectoro-te!

em um peito oco
atrelando-te a um beijo ateu
o vicinal viço que fora esporrado

em uma gotejante cova seminal,
rasgaram e educaram meu clitóris

a morbidez na ânsia de um adágio em
possuir a tuba-uterina indizível

eu vôo para dentro

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